Esqueçam essa coisa chamada Brasil. As Fake News, que deram origem à Fake Law, Fake Justice e Fake Diplomacy, produziram um Fake Country em uma Fake Democracy
O Brazil da CIA samba, mas ao som de música country
Ato 1- Após a descoberta do pré-sal, a CIA pauta a imprensa brasileira contra a política externa altiva e ativa de Lula.
Ato 2- Sérgio Moro e seu parceiro no MPF recebem, nos EUA, treinamento nas técnicas que utilizarão para agir em defesa dos interesses norte-americanos no Brasil.
Ato 3- O programa de vigilância em massa e espionagem global estruturado com ajuda das Big Techs e comandado pela NSA/CIA é denunciado por Edward Snowden e desmantelado na ONU com ajuda do Brasil e da Alemanha.
Ato 4- A imprensa brasileira apoia todas as barbaridades jurídicas cometidas durante a Lava Jato, mas a CIA faz de conta que não é a proprietária dos mísseis humanos usados para fragilizar a presidência do Brasil.
Ato 5- Com ajuda de Sérgio Moro e da imprensa, agentes da CIA no Brasil ajudam um vice-presidente traidor e um bando de deputados e senadores ladrões a derrubar Dilma Rousseff.
Ato 6- Após a posse do usurpador Michel Temer a política externa altiva e ativa é abandonada. O Itamaraty é transformado num puxadinho da CIA e do Departamento de Estado dos EUA.
Ato 7- Lula é condenado e preso pelos agentes dos EUA no Sistema de Justiça para não poder disputar a eleição. As decisões favoráveis que ele obtém na ONU são desrespeitadas pelo STF.
Ato 8- As Big Techs fornecem à Jair Bolsonaro um imenso megafone para ele conquistar a presidência espalhando Fake News contra o candidato do PT. Sob o comando de Luiz Fux, o TSE legitima a fraude eleitoral e a CIA não dá um piado em defesa da democracia brasileira.
Ato 9- Empossado, Jair Bolsonaro visita a sede da CIA nos EUA para agradecer seus patrões.
Ato 10- A CIA não conseguiu impedir o colapso da Lava Jato ou trabalhou para enterrá-la com ajuda do STF antecipando-se à vitória de Lula no Comitê de Direitos Humanos da ONU? Esse mistério ainda precisará ser solucionado.
Ato 11- No mesmo período em que sacudia o Brasil com a Lava Jato para garantir acesso privilegiado ao pré-sal e à riqueza petrolífera explorada pela Petrobras, a CIA fortalece grupos nazistas ucranianos para consolidar seu poder na Ucrânia com o intuito de reorganizar o cenário político europeu e provocar a Rússia.
Ato 12- A guerra da Ucrânia embaralha o jogo, pois Jair Bolsonaro se recusa a ficar ao lado dos EUA. A proximidade entre o Führer bananeiro e Vladimir Putin obriga a CIA a repensar sua estratégia no Brasil. O cachorro louco que os norte-americanos colocaram na presidência brasileira começou a imaginar que conseguirá se libertar da coleira.
Ato 13- O diretor da CIA, instituição que trabalhou durante vários anos para desmantelar a democracia brasileira e colocar um boneco dos EUA no Palácio do Planalto, ataca abertamente Jair Bolsonaro.
Ato 14- A imprensa brasileira repercute o ataque da CIA à Jair Bolsonaro. Mas as empresas de comunicação se recusam a criticar a atuação dos agentes da CIA desde 2002 para sabotar as instituições políticas brasileiras. Uma parcela da esquerda se deixa iludir pelo canto de sereia dos norte-americanos, como se eles não trabalhassem para afundar o Brasil numa guerra civil que aumentará os lucros dos fabricantes de armamentos made in USA.
Ato 15- A indefinição no cenário político brasileiro é total. Jair Bolsonaro dará um golpe de estado sem apoio da CIA ou a CIA já está trabalhando para que esse golpe ocorra minimizando a interferência dos EUA na política interna brasileira para evitar ataques aos norte-americanos no Brasil após o início da nova ditadura? Lula será eleito e empossado sendo obrigado a carregar como estigma interno e bagagem externa um suposto apoio da CIA à democracia brasileira?
Ato 16- Esqueçam essa coisa chamada Brasil. As Fake News, que deram origem à Fake Law, Fake Justice e Fake Diplomacy, produziram um Fake Country. O Brazil é um produto manufaturado pela CIA para o consumo exclusivo dos interesses norte-americanos.
Fábio de Oliveira Ribeiro, 22/11/1964, advogado desde 1990. Inimigo do fascismo e do fundamentalismo religioso. Defensor das causas perdidas. Estudioso incansável de tudo aquilo que nos transforma em seres realmente humanos.
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