A angústia de existirmos sem saber a que se destina a nossa existência nos leva a buscar sentidos maiores, nos leva muitas vezes a Deus. Antes, os templos eram o lugares oficiais para praticarmos nossa espiritualidade e tínhamos os líderes religiosos como os porta-vozes das divindades. Hoje, num mundo digital, com as relações em rede, as religiões e seus líderes têm usado a mídia para pregar, lançando mão de ferramentas de marketing e redes sociais para converter fiéis, oferecendo Deus como um produto que pode ser adquirido. “Deus criou o homem a sua imagem e semelhança” ou é o homem que cria Deus na medida de sua necessidade? Como esse Deus que vira mercadoria muda a nossa fé e a nossa relação com o sagrado?
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