Ontem ocorreu um fato derradeiro e desmoralizante. Os "questionamentos" das Forças Armadas sobre o processo eleitoral revelaram um total despreparo do setor que foi designado para a missão pretensamente patriótica.
Os técnicos do TSE responderam ao Exército, sob a orientação do Ministro Fachin, ainda que não fosse sua obrigação, todos os questionamentos apresentados à comissão de transparência do TSE.
Perguntas contendo premissas erradas, desconhecimento da legislação eleitoral e constitucional, erros grosseiros de cálculos e dúvidas primárias, marcaram o rol de estupidez.
Do Portal do José:
10/05/22- Faltam 145 dias para as nossas eleições. As estratégias do medo implementadas pelo esquema bolsonariano para distrair a sociedade estão se esvaindo. Ontem ocorreu um fato derradeiro e desmoralizante. Os "questionamentos" das Forças Armadas sobre o processo eleitoral revelaram um total despreparo do setor que foi designado para a missão patriótica.
Perguntas contendo premissas erradas, desconhecimento da legislação eleitoral e constitucional, erros grosseiros de cálculos e dúvidas primárias, marcaram o rol de estupidez.
Os técnicos do TSE responderam ao Exército, sob a orientação do Ministro Fachin, ainda que não fosse sua obrigação, todos os questionamentos apresentados à comissão de transparência do TSE.
Aí há que se discordar da imensa maioria de colunistas que tem comentado o assunto. Não creio que o convite para que a comissão tivesse um representante das FFAAs foi um erro. O problema é a qualidade do representante em tal comissão.
Como sai o Exército desse lamentável episódio?
Se descobriu alguma falha sistêmica? Algum artifício cibernético de última geração? Servidores infiltrados? Juízes mancomunados? Forças estrangeiras? Chips adulterados? Redes corrompidas?
Não!
Nada!
Apenas os delírios de um capitão baderneiro preocupado com a própria pele insuflaram militares de alta patente a colocarem em risco as suas reputações conquistadas ao longo de uma vida.
O Exército deve por iniciativa própria dar como encerrada a sua participação na comissão e retornar ao cotidiano de suas tarefas institucionais, dentre as quais não está a intromissão nos assuntos de natureza político-eleitoral.
Não sobrou mais nada ao Exército nessa missão.
Resta apenas a humilhação que o episódio deixará como legado aos que toparam a encenação bufa de uma comédia escrita por um capitão irresponsável.
Sigamos.
OFICIO RESPOSTA DO TSE AO EXÉRCITO
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