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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Lembrar dos horrores da Ditadura Militar e da coragem de Dom Paulo Evaristo Arns é resistir à onda da ignorância do fascismo, como lembra Izaías Almada





Lembrar é resistir
Termina neste final de semana, domingo 22/09, a exposição em homenagem a Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo durante os difíceis anos da ditadura civil militar que se impôs ao país em 1964.
Inaugurada em 21 de julho passado dentro do belíssimo espaço do Centro Cultural dos Correios, junto ao vale do Anhangabaú no centro da cidade, a exposição – que deverá ir a outras capitais do país – recebeu boa afluência de público, que além da obra iconográfica e escultural de acentuado bom gosto, tem a curiosidade de apresentar uma parte viva com a apresentação da peça teatral “Lembrar é Resistir”.
Sob a curadoria de Evanize Sydow e Marilda Ferri, autoras de um excelente livro sobre Dom Paulo, e do professor Paulo Pedrini, a mostra procura salientar, entre outras virtudes, o trabalho humanista e corajoso do arcebispo de São Paulo em defesa dos Direitos Humanos.
No sábado, dia 21, às 12 h, a exposição receberá os ex-jogadores corintianos, Basílio, Vladimir, Zé Maria, para uma roda de conversa com Juca Kfouri, Chico Malfitani, o padre Júlio Lancelotti e Antonio Rago. Dom Paulo foi grande incentivador da democracia corintiana.
A cerimônia de encerramento está prevista para 16h do próximo domingo e contará com a presença de várias personalidades e do Coral Luther King.
A entrada é gratuita e a exposição fica aberta ao público das 11h às 17h.

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