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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Michio Kaku, reconhecido cientista e um dos pais da teoria das cordas do mundo subatômico, propõe a existência de uma "Inteligência" por trás do Universo e sua estrutura matemática: Deus




 Michio Kaku e a ordem universal que aponta para Deus


 Carlos Antonio Fragoso Guimarães

  Michio Kaku é famoso, entre as pessoas interessadas em física e astronomia, por seus esforços de popularizar a ciência, sendo um dos físicos mais entrevistados em programas e séries cientificas internacionais. Ele também é muito respeitado no meio dos especialistas em física pela sua contribuição na debatida Teoria das Cordas, a estrutura energética multidimensional que seria responsável pela existência dos elementos subatômicos que dão sustentação ao universo.  Contudo, suas novas teorizações não poderiam ser mais controversas (especialmente no meio científico "tradicional", imerso em um paradigma ideológico muito preso à concepção estritamente mecanicista): Kaku está desenvolvendo uma teoria físico-matemática que abre espaço para envolver a existência - nada mais nada menos - de Deus, como origem do universo (ou do pluriverso n-dimensional que nos envolve).

  Kaku parte de uma abordagem coerente: o universo é complexo e lógico demais para ser fruto do mero acaso. Mas não é apenas sua "elegância matemática" que aponta para uma Inteligência extremamente abrangente "por trás da ordem" explicitada, como diria outro físico famoso, David Bohm. As conclusões - repitamos, controversas - de Kaku ganham base a partir do estudo que ele faz dos chamados "Raios de Tachyons", responsáveis pelo deslocamento e isolamento quântico de particulas/ondas próprias dos elementos atômicos.

  Traduzindo: O universo físico, ao nível microscópico é tão surreal e, ainda assim, de uma lógica matemática desconcertante quanto o macrocosmos astronômico e suas peculiaridades espaço-temporais descritas por Einstein em sua Teoria da Relatividade. Embora a Física Quântica e a Astrofísica ainda não tenham sido realmente englobadas por uma teoria comum (a tão esperada teoria do Campo Unificado ou teoria de Tudo), a aplicação em testes dos "Raios de Tachyons" e sua vinculação com o universo físico conhecido levou Kaku a postular que o mundo que conhecemos é parte de uma "Matrix" que é expressão de regras matemáticas coerentes e inteligentes, e que, ao que tudo indica, tem uma razão de ser.

 Kaku, neste ponto, é enfático e ousado: "Para mim, está claro que existe um plano regido por regras que foram criadas ou moldadas por uma inteligência universal e não por mero acaso".

  Esta opinião do físico do século XXI não é única. Desde Copérnico, passando por Giordano Bruno, Galileu, Descartes e Newton, na época da Revolução Científica do século XVII, depois por Pasteur até o século XX com nomes como os de Niels Bohr, Albert Einstein e David Bohm, entre outros, a intuição-convicção de cientistas de renome de que o Universo é expressão de uma grande e sábia Consciência - bem diferente daquele mesquinho e bem humano Deus dos fundamentalistas - se fez mais ou menos presente, embora nem sempre devidamente entendida, nos meios científicos. Certamente, em sentido público, a maior parte dos cientistas de hoje não divulgam que acreditam em Deus, mas se forem levados a expressar de forma anônima suas intuições, uma boa parte deles - como mostrou uma pesquisa recente - terão um posicionamento bem diferente...

 Mas deixemos o próprio Michio Kako expresse parte de suas ideias, no seguinte vídeo (extraído do Youtube):

   Então, Deus é um físico-matemático? Tire suas próprias conclusões....

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