Doutor em Sociologia dá uma aula de Ciência Política e deixa apresentadores da Globo perdidos e coxinhas irritados

    Algumas vezes, a Globo e suas afiliadas, no afã de se apresentarem como a consciência moral e política da nação, mas na verdade, cultivando o pior jornalismo tendencioso, deixa escapar de sua rede de escolhas calculadas uma pérola intelectual que, vindo à tona, detona e abala todo o discurso golpista da emissora dos Marinhos. É o  que aqui vemos, quando um pesquisador convidado, doutor em sociologia, o Dr. Vitor Amorim de Angelo,  fala um discurso coerente e bem fundamentado que é dissonante do da poderosa Rede Globo. No caso, ficou patente o produtor local, que deve ter sido chamado ao gabinte do patrão depois, não fez a lição de casa e chamou um pesquisador decente para ser entrevistado. Foi assim que no Bom dia ES, o convidado estragou a festa.

 Veja o vídeo e leia a reportagem sobre a lição que a Globo teve de engoliar, extraída da Revista Fórum

Globo recebe mais uma vez uma aula magna de política inesperada e indesejável

Revista Fórum

Nas raras vezes que vemos um discurso dissonante na Rede Globo, percebemos que o produtor não fez a lição de casa e chamou um pesquisador decente para ser entrevistado. Foi assim que no Bom dia ES, o convidado estragou a festa.

Pesquisadores sérios não repetem o senso comum, não fazem coro à política reacionária da Rede Globo, por isso, o jovem professor Dr. Vitor Amorim de Angelo deu uma surra de coerência e informações democráticas em pleno estúdios da rede golpista de tv. 

A entrevista acontecia ao vivo e vemos um apresentador em franco desespero tentando trazer o convidado atrevido para o script.

Mas um professor, formado em História, com mestrado e doutorado em Ciências Sociais, membro do Laboratório de Estudos de História Política e das Ideias, com passagem pelo Centre d’Histoire do Institut d’Études Politiques de Paris (SciencesPo) e pesquisador do Institut des Sciences Sociales du Politique da Université de Paris Ouest-Nanterre La Défense  tem de honrar o conhecimento que acumulou em sua trajetória de formação: graduação em História, mestrado doutorado em Ciências Sociais, não podendo, portanto, tratar a política com o desrespeito e a manipulação global, regras daquela emissora.

Abaixo, o vídeo com o resultado da formação e coerência do jovem professor: 4 minutos de aula sobre política, sistema político brasileiro, democracia, respeito ao pleito eleitoral, com a frase lapidar, brilhante feito um diamante: “A democracia é um regime de confiança, não de adesão. Portanto, não é uma opção aderir ou não ao resultado”, deixando a fala partidarizada de Miram Leitão, reverberada pelo  apresentador do Bom dia ES no chinelo. Estão até agora procurando o rumo de casa.

Assista, vale a pena cada segundo. (Atualização: O vídeo na íntegra está aqui e ele é ainda melhor, porque o professor reforça a necessidade da Reforma Política autêntica, e não um arremedo de maquiagem, como quer Eduardo Cunha, para piorar ainda mais a já caótica situação atual.)

Professor Dr. Vitor Amorim de Angelo: Possui graduação em História pela Universidade Federal do Espírito Santo, mestrado e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos, com estágio de pesquisa no Centre d’Histoire do Institut d’Études Politiques de Paris (SciencesPo). Atualmente, é professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Vila Velha, onde também é Coordenador Institucional de Iniciação Científica, e pesquisador do Institut des Sciences Sociales du Politique da Université de Paris Ouest-Nanterre La Défense e do Laboratório de Estudos de História Política e das Idéias da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência nas áreas de História e Ciências Sociais, com ênfase na política brasileira contemporânea, temática na qual possui livros e artigos publicados.

O professor tem experiência nas áreas de História e Ciências Sociais, com ênfase na política brasileira contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: partidos e organizações políticas, instituições e comportamento político, eleições, esquerdas, ditadura e democracia, mídia, memória social e uso político do passado.