Carlos Antonio Fragoso Guimarães
O Papa Francisco demonstrou publicamente que já iniciou os preparativos para a Reforma da Igreja. Ele já se reúne com o conselho de cardeais mais progressistas para discutir outras mudanças e transformações em todos os níveis da Igreja Católica, a começar pela Cúria Romana. O pontífice já havia dado uma declaração à imprensa onde criticou os excessos dos líderes religiosos.
Francisco está fazendo o certo, mas sabe que estará batendo de frente com poderosos setores conservadores e reacionários dentre e fora dos muros do Vaticano.
Francisco está fazendo o certo, mas sabe que estará batendo de frente com poderosos setores conservadores e reacionários dentre e fora dos muros do Vaticano.
Pessoalmente, eu espero e desejo que Francisco tenha suficiente equilíbrio, coragem e fibra para levar adiante as reformas e ajude a varrer da Igreja os resquícios farisáicos tradicionalistas da curia romana, de setores laicos extremamente conservadores como a TFP, das superficialidades de um Marcelo Rossi, do clubinho burguês que são o ECC e o EJC e o reacionarismo fundamentalista dos carismáticos... Com isso, que seja permitido entrar nos claustros novos ventos mais condizentes com a mensagem de fraternidade, transformação social e espiritualidade de Cristo e que, com isso, se possa permitir também a volta ou a emergência de cabeças como as de Leonardo Boff, Frei Betto e Hans Küng ( o primeiro e o último perseguidos por Joseph Ratzinger quando, nos anos 80, este era o respósnável pela Congregação para a Defesa da Fé, a antiga Inquisição. O do meio é mal visto pelos conservadores de direita da Igreja, incluindo padres e leigos extgremados como Olavo de Carvalho).
Que a renovação de Francisco sirva de exemplo para a mudança no mundo laico, que revisemos nossos paradigmas e modelos mecanicistas, egoístas, conservadores para a abertura à solidariedade, à democracia real e à fraternidade universal.
Que a renovação de Francisco sirva de exemplo para a mudança no mundo laico, que revisemos nossos paradigmas e modelos mecanicistas, egoístas, conservadores para a abertura à solidariedade, à democracia real e à fraternidade universal.
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