Incensado pelas igrejas neopentecostais, Bolsonaro mescla o nome de Deus
a um nacionalismo torto e ultraliberal, enquanto destila ódio contra os
marginalizados. Combater essas iniquidades é grande ato de amor ao
próximo…
do Outras Palavras
Roberto E. Zwetsch
(Texto apresentado na Conferência Internacional de Teologia Prática realizada na Faculdades EST – São Leopoldo, RS, de 04-08 de abril de 2019)
Introdução
Começo com um caso exemplar: a derrota de Fernando Henrique Cardoso
para Jânio Quadros a prefeito da cidade de São Paulo em 1985. Houve
várias razões para este “imprevisto”, mas duas delas são significativas.
A primeira se deu após uma reportagem publicada num dos jornais de SP
de maior circulação. A reportagem levou FHC até a sala do prefeito da
cidade e pediu que ele se sentasse na cadeira do chefe do executivo.
Fizeram destaque para a foto e ela saiu estampada nos jornais. Foi um
verdadeiro gol contra. A segunda se deu num debate de TV em que
perguntam ao candidato se acreditava em Deus. FHC disse que não. Segundo
gol contra. Político que se preza não pode afirmar seu ateísmo no
Brasil, seja ideológico ou prático. Nas eleições seguintes FHC aprendeu e
nunca mais disse isso explicitamente. Sempre desconversou ao ser
questionado sobre sua fé.
Mas esta questão do uso do nome de Deus na política institucional não é nada de novo sob o céu na política brasileira[1]. Há um caso exemplar que vale recordar. Trata-se do apoio do presidente Getúlio Vargas (agnóstico, positivista) à Igreja Católica quando da instalação da estátua do Cristo Redentor na cidade do Rio de Janeiro em outubro de 1931, bem no início da Ditadura Vargas do Estado Novo que durou 15 anos. Para a igreja oficial não importava que o regime fosse uma ditadura. Importava sim garantir a ascendência da Igreja Romana na sociedade e na política do governo do país.
Nas últimas décadas constatamos no Brasil a ascensão do
neopentecostalismo e seu projeto de poder. Desde pelo menos 2010,
líderes de igrejas neopentecostais (e em parte também da Assembleia de
Deus) vem elegendo um número crescente de candidatos ao Congresso
Nacional (deputados e senadores), também nas Assembleias dos estados e
nos municípios, com destaque para nomes vinculados à Igreja Universal do
Reino de Deus (IURD), mas não só ela. Nas eleições de 2018, este campo
religioso elegeu vários governadores e muitos parlamentares. Demonstram
assim força política considerável e agora no início das disputas
políticas cobram seu espaço nas instâncias do poder federal, para algum
desconforto do presidente eleito. Seu discurso está baseado
inequivocamente numa leitura conservadora do testemunho bíblico e sua
pauta de reivindicações normalmente está ligada a questões de ordem
moral com amplo apoio nas camadas mais populares e classes médias.
Magali do Nascimento Cunha tem escrito textos esclarecedores sobre este
tema[2].
Um dos argumentos que mais pesou nas últimas eleições foi o da
corrupção da classe política, com foco na corrupção promovida durante os
quatro últimos mandatos dos governos do PT (Partido dos Trabalhadores),
sem distinção de responsabilidades dos outros partidos da base de apoio
do governo. O que ocorreu na mídia foi a “demonização” do PT e de
alguns de seus dirigentes, em especial, do ex-presidente Lula, depois
condenado pelo juiz Sérgio Moro a mais de nove anos de prisão, pena
elevada para 12 anos por juízes do TFR 4 de Porto Alegre. O que tivemos
no Brasil, durante os últimos cinco anos, foi um verdadeiro massacre
midiático instigando a população brasileira contra o PT, fenômeno que
ficou conhecido como antipetismo,um dos elementos sociológicos que explica a vitória do candidato ultradireitista Jair Bolsonaro.
Como vivemos um momento surrealista no país, será preciso explicar
como um político que durante 27 anos participou ativamente como político
profissional desde sua base no Rio de Janeiro e cuja passagem pelo
parlamento foi completamente inexpressiva (ele nunca apresentou um
projeto consistente em sua vida parlamentar), conseguiu empolgar uma
expressiva maioria da sociedade e acabou sendo eleito presidente do
Brasil, sem participar de debates nas televisões e sem apresentar um
programa mínimo do que pretendia fazer se fosse eleito. Além do PT, ele
derrotou o MDB, o PSDB (que praticamente foi colocado na lona) e outros
partidos do chamado “centrão”, uma expressão ambígua que procura reunir o
que de mais fisiológico existe na política institucional brasileira.
Este fenômeno histórico demandará nos próximos tempos estudos e análises
as mais diversas para explicar como isto pode acontecer, especialmente
depois de mais de três mandatos de um governo com viés popular.
Neste artigo, porém, o foco será o discurso religioso que alavancou esta
vitória política do capitão reformado, expulso do Exército brasileiro
por desservir a instituição, mas que agora parece incensado pelos atuais
comandantes militares. Não por acaso ele escolheu um general da
reserva, Hamilton Mourão, como seu vice, depois de várias negativas de
outras pessoas da sociedade civil que rejeitaram o convite.
1-Brasil acima de tudo – Deus acima de todos
Este foi o lema da campanha do capitão candidato que ele repetiu à
exaustão durante toda a campanha. Quem conhece a história política do
Ocidente, especialmente da Europa na primeira metade do século 20,
imediatamente associa este slogan ao de Adolf Hitler e ao nazismo. Isto é
bem claro, apesar de – no caso brasileiro – aparecer o acréscimo
flagrante do nome de Deus: Deus acima de todos. No caso alemão a frase era Deutschland über alles,
que quer dizer “Alemanha acima de tudo”. O que chama a atenção é que o
candidato estava tão seguro do apoio que teria na população que em
nenhum momento teve qualquer dúvida em esconder sua posição ideológica.
Mas contraditoriamente, depois de eleito, chega ao ponto de afirmar que o
nazismo foi um movimento de “esquerda”, algo que na última visita a
Israel deixou constrangidos até mesmo seus apoiadores naquele país. A
gente se pergunta se pode levar a sério uma pessoa como esta. Mas ela
acabou sendo eleita – numa conjuntura muito específica da história
política recente do Brasil – como presidente do país.
De 147.302.354 eleitores e eleitoras aptos a votar, o capitão recebeu
57.796.986 votos, 55,13% dos votos válidos. Entretanto, 89.505.368
pessoas, pelas mais diversas razões, não o escolheram. Agora, ele
governa insinuando-se como se fosse um messias – palavra de que ele se
vale, pois a tem no nome – que vai salvar o país, incentivando o uso de
armas, afrouxando leis ambientais e de trânsito. Salvar de quê mesmo? O
verbo tem um forte apelo religioso.
2-Uso e abuso do nome de Deus
Uma destacada jornalista brasileira – Eliane Brum – que escreve regularmente para o jornal espanhol El País,
publicou no dia 01 de janeiro deste ano, após ouvir o discurso de posse
do novo presidente, um artigo que descortina algo do viés extremista e
abusivo do nome de Deus por parte do capitão. Ela escreveu: Deus não só
“está acima de todos”, mas converteu-se numa muleta eleitoral de
Bolsonaro. No discurso do candidato, Deus escolheu um lado, determinou o
resultado das eleições e agora se prepara para governar o maior país da
América do Sul e a devolver-lhe sua prosperidade perdida,
principalmente se considerarmos a campanha ininterrupta sobre a
corrupção presente nas mais altas instâncias do poder político no
Brasil, especialmente nas suas grandes empresas privadas e públicas.
Aliás, a mídia esconde no discurso midiático que a alta economia só
funciona por causa da corrupção das autoridades e de muitos integrantes da classe política, independentemente de partido.
Um artigo recente sobre empresas que foram beneficiadas pelo projeto
das desonerações fiscais (que comprometeu a arrecadação para o INSS)
mostra claramente que o maior número de empresas está situado no Sudeste
e Sul do país, sem que a anunciada volta dos empregos, segundo a
necessidade de milhões de desempregados, tenha se realizado. Este é o
típico exemplo do uso do dinheiro público para fins privados, como se o Estado fosse um banco particular das empresas, em
detrimento da imensa maioria da população (cf. Juliano Giassi Goulart: A
trajetória da política fiscal de desoneração tributária no Brasil, in Le Monde Diplomatique Brasil,
janeiro 2019, p. 16s). Tal narrativa político-religiosa em relação à
corrupção parece ser novidade na cena política brasileira, especialmente
sobre sua contundência, sua efetividade em grande parte do eleitorado
crente, com o apoio de um importante conjunto de igrejas pentecostais e
neopentecostais e seus líderes, campo religioso sabidamente em
crescimento vertiginoso nas últimas décadas. Tal crescimento se
manifestou politicamente na eleição de muitos candidatos em todos os
níveis da organização política (municipal, estadual e federal). O abuso
do nome de Deus, entretanto, pode ser avaliado na seguinte declaração do
novo embaixador brasileiro Ernesto Araújo, em artigo publicado nos EUA
na revista The New Criterion: “Deus voltou e a nação voltou. Uma nação com Deus. Deus através da nação”.
3-Sobre a perversão do nome de Deus
Ainda conforme Eliane Brum, há uma crescente confusão – que me parece
premeditada, planejada – entre o nome de Deus e o nacionalismo, mas não
qualquer nacionalismo, e sim um nacionalismo torto feito à medida dos interesses neoliberais que
prevalecem na orientação econômica que já se mostra agressiva e
regressiva como nunca antes e como se tem visto nos primeiros seis meses
deste governo. Quanto ao sentido desse uso, Eliane Brum adianta uma
interpretação importante para nós teólogas e teólogos. Sintomaticamente,
ela se pergunta: em que crê o Deus de Bolsonaro? Então responde: Deus
crê que os negros, que são os mais pobres e os que mais morrem por
violência e enfermidades, viviam felizes antes que Lula e o PT
“inventaram” as tensões raciais. Deus pensa que as escolas brasileiras
se converteram num bacanal infantil, estimulado por docentes adeptos da
“ideologia de gênero”. Deus odeia o mundo globalizado. Deus crê que os
migrantes podem ameaçar a soberania da nação. Deus está seguro que o
Brasil se aproximou demais da China. Deus é tão fã de Donald Trump que
até pode colocar na cabeça um chapéu com o nome do presidente dos EUA. O
argumento apenas amplia diferentes declarações do agora presidente, mas
com a devida ironia. Por isto, também coloca o outro lado desse Deus estranho. Se
o Deus de Bolsonaro crê, também descrê. Ele não acredita que a ditadura
brasileira – esse período trágico da vida brasileira que durou 21 anos
(1964-1985) e que contabiliza milhares de pessoas sequestradas,
torturadas, expulsas do país e assassinadas nos porões e casas de morte –
foi mesmo uma ditadura. Tampouco crê no aquecimento global. Para este
Deus estranho tudo isto é invenção da “esquerda”, do “comunismo’ ou do
“marxismo cultural”, este último exercendo uma verdadeira dominação
cultural na educação brasileira e que precisa urgentemente ser expurgado
a qualquer custo, nem que para tanto seja preciso reescrever todos os
livros didáticos das escolas públicas brasileiras. Se esta interpretação
é verdadeira, e creio que é, estamos diante de um abuso sem precedentes
da velha cultura religiosa que impera no Brasil desde os tempos
coloniais: o uso ad absurdum do nome de Deus para justificar a opressão, a miséria e o crime contra a população brasileira, sobretudo a mais pobre. E o mais terrível, com o apoio eleitoral de parte dessa mesma população.
Leonardo Boff, o conhecido teólogo da Teologia da Libertação, com a
sabedoria que seus 80 anos lhe conferem, escreveu um texto em que afirma
que tal uso político do nome de Deus se caracteriza como blasfêmia (texto
29/03/2019, blog pessoal). Ele escreveu: “Vivemos atualmente num país
dilacerado por ódios viscerais, por acusações de uns contra os outros,
com palavras de baixíssimo calão e por notícias falsas (fake news)
produzidas até pela autoridade máxima do país, o atual presidente. Com
isto ele mostra a falta de compostura em seu alto cargo e das
consequências de suas intervenções, além dos despropósitos que profere
aqui e no exterior”.
Depois de citar o famoso lema de Bolsonaro que comentei acima, L.
Boff escreve: “O segundo mandamento é claro [ao advertir] ‘não usar o
nome de Deus em vão’. Só que aqui o uso do nome de Deus não é apenas por
abuso, mas representa uma verdadeira blasfêmia. Por quê? Porque não há
como combinar Deus com ódio, com elogio à tortura e a torturadores e com
as ameaças a seus opositores como fazem Bolsonaro e seus filhos”. Não
se pode esquecer que no dia da votação da abertura do processo de impeachment da
Presidenta Dilma Rousseff (17/04/2016), Bolsonaro dedicou seu voto a um
dos mais terríveis torturadores da época da ditadura, o capitão Carlos
Alberto Brilhante Ustra, já falecido. O atual presidente, por outro
lado, não tem a mínima ponta de arrependimento ao louvar o uso das armas
para combater adversários, como se pode ver em fotos empunhando armas
durante a campanha de 2018, e ainda agora em sua recente visita a
Israel, como se constatou numa foto tornada pública em muitos meios de
comunicação no mundo inteiro.
Depois de recordar que o Deus de Jesus é amor e misericórdia, L. Boff
continua: “O ‘bolsonarismo’ conduz uma política como confrontação com
os opositores, sem diálogo com o Congresso, política entendida como um
conflito, de viés fascista. Isto não tem nada a ver com o Deus-amor e o
Deus-misericórdia. Consequentemente, propaga e legitima, a partir de
cima, uma verdadeira cultura da violência, permitindo que cada cidadão
possa possuir até quatro armas. A arma não é um brinquedo para o jardim
de infância, mas um instrumento para matar ou se defender mutilando ou
matando o outro”. E mais adiante: “Que Deus é esse que o leva a tirar o
direito dos pobres, a privilegiar as classes abastadas, a humilhar os
idosos, a rebaixar as mulheres e a menosprezar os camponeses, sem
perspectiva de uma aposentadoria digna ainda em vida?”
Seria possível citar vários articulistas que escrevem nos jornais do
país, mulheres e homens sem vínculo com comunidades religiosas, e que
têm escrito críticas contundentes a estes discursos envoltos numa teia religiosa e piedosa que
até pode convencer pessoas crédulas e ingênuas, mas não conseguirá se
sustentar ao longo do tempo e diante de fatos que desfazem a falsa
retórica. O uso do nome de Deus é algo muito grave e que na boca de quem
o utiliza pode queimar.
Escrevi antes da eleição de 2018 uma crônica sobre o uso pervertido
de certas palavras. No texto lembrava que palavras ferem, podem induzir
ao ódio, à covardia e à destruição de outra pessoa. Fazendo referência
ao poeta pantaneiro Manoel de Barros, lembrava que há momentos em que é
preciso “escovar palavras” como os arqueólogos fazem com ossos para
descobrir histórias passadas. No caso do atual presidente, muitos dos
seus discursos incitam justamente ao ódio e à intolerância, à
desfaçatez, ao delírio coletivo mórbido. O psicanalista Contado
Caligaris, em recente entrevista ao jornal Zero Hora,
suplemente Doc (30-31/03/2019, p. 12-14), afirma: “vivemos uma onda de
psicopatia no país”. Mais incisivo, disse ainda que se tivesse que
descrever qual é a doença do século 21, ela estaria entre a perversão e a
psicopatia. Se ele tem razão em sua análise, estamos vivendo um momento
verdadeiramente trágico no país. Pois, parece que nos encontramos
diante de um verdadeiro caso psicanalítico que estes profissionais
deverão analisar para nos ajudar a entender, para que como nação
possamos recuperar – num futuro que espero não seja tarde demais – , a
lucidez e a paz social necessárias para reconstruir o que está sendo
destruído sistematicamente em diversos âmbitos da vida nacional e num
período desgraçadamente rápido: na educação, na saúde, nas questões
ambientais, nas relações de trabalho, na economia, na política e não por
último na desastrada política internacional, como se viu na última
visita que o presidente fez ao Estado de Israel, ignorando totalmente o
povo e a causa palestina.
O caso do Brasil atualmente serve para um vigoroso alerta à teologia
prática, às igrejas e especialmente aos governantes. Não se usa
impunemente o nome de Deus. A perversão do uso do nome de Deus tem
preço. O deus do ódio, como escreveu a jornalista Eliane Brum, não é
definitivamente o Deus de Jesus, dos profetas, da cruz e da
ressurreição. O abuso desse nome pode nos levar a uma tragédia maior do
que aquela que já vivemos neste grande e pobre país.
Meu colega pastor e mestre Hans Trein escreveu que, mesmo quando se
afirma com certa razão que Deus é Senhor sobre todos os pretensos
senhores da terra, podemos incorrer em uma falsa concepção de Deus se
interpretamos mal esta tradição. Porque o Deus bíblico não se apresentou
assim, mas antes como um Deus que ouve, escuta o clamor do seu povo e desce para
libertá-lo da escravidão (Êxodo 3), de todas as escravidões passadas e
presentes. É antes um Deus peregrino, que caminha com sua gente, sofre
com ela, chora com ela, se compadece até as entranhas como escreveu o
profeta Oséias. É um Deus que como Jesus não tinha onde reclinar a
cabeça e sofreu a morte de cruz, o suplício do Império contra seus
opositores. Qualquer outra imagem atualmente se torna ídolo,como afirma o filósofo Enrique Dussel em vários de seus escritos. Por isto concluo estas reflexões com o seguinte.
Esta pseudo-teologia que se instalou junto ao poder político
no Brasil é extremamente perigosa. A recente participação do Presidente
Bolsonaro na Marcha para Jesus em São Paulo (junho de 2019) poderia ser
um exemplo dessa teologia equivocada. Ela é, na verdade, uma teologia nefasta que
precisa ser urgentemente denunciada e combatida com a mensagem do
evangelho. E nele ouvimos de Jesus que quem ama não incita ao ódio nem
ao uso das armas. Em João 15, Jesus afirma que já não chama mais seus
seguidores e seguidoras de servos, mas de amigos, amigas. E
amigo é “quem dá vida por seus amigos e amigas” (João 15.13), mas jamais
incita ao ódio. Pelo contrário, com Jesus aprendemos que o teste mais
verdadeiro do amor ao próximo é o amor ao inimigo (Mateus 5.44), por
mais difícil que seja. Este Jesus não aceita o uso em vão do nome de
Deus. Ocorre que o amor ao inimigo, por vezes, exige a luta contra ele, melhor, contra suas maldades ou iniquidades, na justa linguagem dos Salmos, já que não se trata de eliminar o inimigo, mas antes libertá-lo de sua maldade e ignorância fatal.
Referências
BOFF, Leonardo. A blasfêmia de Jair Bolsonaro: que “Deus” acima de todos? (blog pessoal – 29/03/2019)BRUM, Eliane. El Dios del odio de Bolsonaro. El País, 01/01/2019.
BRUM, Eliane. O homem mediano assume o poder. El País, 04/01/2019.
MARTINS, José de Souza. A política do Brasil: lúmpen e místico. São Paulo: Contexto, 2011.
WESTHELLE, Vítor. O Deus escandaloso. O uso e abuso da cruz. Trad. Geraldo Korndörfer. São Leopoldo: Sinodal, EST, 2008.
ZWETSCH, Roberto E. Lutero, justiça social e poder político. In. ZWETSCH, Roberto E. (Org.). Resgatando a radicalidade da Reforma protestante. São Leopoldo: CEBI, 2019, p. 210-229.
[1] Cf. MARTINS, José de Souza. A política do Brasil: lúmpen e místico. São Paulo: Contexto, 2011.
[2] Cf. CUNHA, Magali do Nascimento. Um olhar sobre as eleições a partir da fé cristã. http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/582941-um-olhar-sobre-as-eleicoes-a-partir-da-fe-crista
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