GGN. - Entrou-se em uma era da civilização e da comunicação no qual as redes sociais jogam a sociedade na Idade Média, ao eliminar qualquer forma de mediação e qualquer respeito ao conhecimento científico – dentro da lógica de abolir todas as hierarquias.
A única forma de diferenciação da mídia deveria ser a encarnar o espírito científico, o conhecimento especializado contra a barbárie.
Aí os jornais experimentam esse caminho, depois de décadas do mais puro obscurantismo. Mas a tentação de conquistar o leitor gado, para propósitos políticos, é irresistível. E toca a incensar o tal pacote anticorrupção do Ministro Sérgio Moro, um plano de segurança que atropela todos os estudos sérios sobre políticas de segurança. Pela cobertura da Globonews, as manifestações não pediram o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) ou do Congresso, mas apenas defenderam Sérgio Moro e Paulo Guedes.
A quem pretendem enganar? Aos leitores bem informados, que têm filtro e acesso ao oceano de informações da Internet, e que deveriam ser seu público preferencial? Não e por aí. Ou a horda dos linchadores?
É evidente que o objetivo não é o plano medieval de encarceramento em massa defendido por um ex-juiz dotado de escassa formação intelectual e de baixíssimo conhecimento na área de segurança: é preservá-lo como exército de reserva político. Mesmo enganando os leitores, conferindo a Moro o brilho da luz do abajour lilás, ocultando sua falta de conhecimento e de brilho. O curto período de Moro, como Ministro, já revelou que a sombra que projeta é imensamente superior ao seu tamanho real.
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