"Agora um governo cercado por acusações de incontáveis casos de corrupção cria Intervenção militar para...combater o crime organizado."
Vídeo: Jornal da Gazeta
O general Sérgio Etchegoyen é Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, o GSI E, via ABIN, chefia o Sistema Brasileiro de Inteligência, SISBIN.
O SISBIN tem tentáculos em 37 instituições. Incluídas Forças Armadas, Polícia Federal, PMs, AGU etc.
Etchegoyen é mais que homem-forte de Temer. Temer é presidente-fraco e Etchegoyen tem secular tradição familiar no Exército.
Ex-Chefe-do-Estado-Maior, na reserva pós Temer, Etchegoyen é arquiteto na Intervenção Militar no Rio. O Poder não admite vácuo.
O avô do general Etchegoyen, tenente Alcides, foi dos que tentaram impedir a posse de Washington Luiz. Em 1926 do século passado.
Em agosto de 1954 Alcides assinou manifesto pela renúncia de Getúlio Vargas. Alcides, pai de Léo Etchegoyen; general e pai do hoje ministro Sérgio Etchegoyen.
Léo Etchegoyen trabalhou pela derrubada do presidente João Goulart. Foi Secretário de Segurança do Rio Grande do Sul em 65. Anos mais tarde assessorou o ditador Garrastazu Médici.
Em 2014 o hoje Chefe da GSI, Sérgio Etchegoyen, definiu a Comissão da Verdade como "patética e leviana". Em nome da família e em defesa da memória do pai.
A Comissão apontara Léo Etchegoyen como responsável por "violações de direitos humanos na ditadura".
O governador Pezão, delatado, investigado, herdou o Rio de Sérgio Cabral, nos últimos tempos aquele condenado a 87 anos de cadeia.
A Voz e porta-vozes sabiam quem era e o que fazia Cabral. Calaram-se para não atrapalhar bilionários negócios: Copa do Mundo e Olimpíadas.
Dos eleitores do Rio, 47% se abstiveram ou anularam, não votaram no Bispo-prefeito Crivella enm em Freixo no segundo turno.
Tudo diz muito sobre tantos dos envolvidos.
Agora um governo cercado por acusações de incontáveis casos de corrupção cria Intervenção militar para...combater o crime organizado.
Mais uma gambiarra com verniz de legalidade. Um general-interventor, tropas e tanques para comunidades onde faltam exatamente... o Estado e seus serviços.
Chamemos de Ato Institucional número II, o AI-II. O AI-I foi obra de Eduardo Cunha. Cassado e preso só depois de comandar o serviço sujo.
Não se estranhe mais nada. No Painel da Folha de S. Paulo, Daniela Lima informou: o juiz Moro será tornado homem-do-ano. Em Nova Iorque.
Sete bancos patrocinando a festa. US$ 26 mil cada cota de patrocínio, quatro as principais. Uma das cotas paga pela...Petrobras.
Essa mesma Petrobras investigada na Lava Jato do juiz Moro.
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