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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Contra a barbárie fascista, um alerta para nossos dias... Por Bob Fernandes...


"Vi centenas de páginas no facebook, nas redes sociais. Nos perfis, verdadeiros ou falsos, a mais perfeita tradução do fascismo. 

"Nos comentários, palavrões, ameaças, e bravatas. Ódio. É a estética, a linguagem do fascismo.
Não apenas acreditam. Berram, sem perceber a vergonha, que Mussolini e Hitler foram ditaduras "de esquerda". 

"Não sabem que o nacional-socialismo de Hitler foi a ultra direita. 

Estes, mas não apenas eles, são ferozes defensores da Escola sem Partido. Explique-se: querem uma escola à altura, à imagem e semelhança do que são.

A editora portuguesa Gradiva lançou há pouco o livro "Contra a barbárie, um alerta para nossos dias". Num dos textos está dito:

"-Um dos domínios em que se "intervém" com particular brutalidade é o da "educação da juventude".
Esse texto trata do fechamento de escolas acusadas de serem "esquerdistas". Das acusações e perseguições, no começo contra universidades, artistas, jornalistas, escritores.... 

"Escrito por Klaus Mann, nos anos 30, o livro trata da ascensão de Adolf Hitler."


Do Jornal da Gazeta:




Temer traiu Dilma. Temer, enquanto traia, jurava lealdade. Espetáculo público secundado por manifestações, aplausos, ou indiferença de grande parte da plateia.

Plateia que agora assiste Rodrigo Maia dizer que aprendeu "lealdade em casa". Isso enquanto a máquina de manchetes o empurra para a presidência.

Temer foi delatado. Maia foi delatado pelo menos três vezes. Centenas já delataram centenas. Com uma lição: pegue e leve, depois delate, escape da prisão e mantenha o patrimônio.

A Polícia Federal deixou a Lava Jato. A procuradoria deixou de lado os "superfaturamentos na Lava Jato", informa a Folha.

À exceção da sede pelo alvo principal, cresce a sensação de "estancamento da sangria". Aumenta o desalento e, por consequência, espaço para o que há de pior. 

Vi centenas de páginas no facebook, nas redes sociais. Nos perfis, verdadeiros ou falsos, a mais perfeita tradução do fascismo. 

Material para estudo sócio-antropológico. Para psicanálise. E para órgãos de defesa do Estado. 

Armas e tiros, fotos de si mesmos e seus músculos. Imagens de agressões, de humilhações.

Nos comentários, palavrões, ameaças, e bravatas. Ódio. É a estética, a linguagem do fascismo.
Não apenas acreditam. Berram, sem perceber a vergonha, que Mussolini e Hitler foram ditaduras "de esquerda". 

Não sabem que Moreira Franco se dizia maoísta. Que Aloysio Nunes passou pela ALN de Marighella. Que Heráclito Fortes está no partido... socialista.

Não sabem que o nacional-socialismo de Hitler foi a ultra direita. 

Estes, mas não apenas eles, são ferozes defensores da Escola sem Partido. Explique-se: querem uma escola à altura, à imagem e semelhança do que são.

A editora portuguesa Gradiva lançou há pouco o livro "Contra a barbárie, um alerta para nossos dias". Num dos textos está dito:

-Um dos domínios em que se "intervém" com particular brutalidade é o da "educação da juventude".
Esse texto trata do fechamento de escolas acusadas de serem "esquerdistas". Das acusações e perseguições, no começo contra universidades, artistas, jornalistas, escritores.... 

Escrito por Klaus Mann, nos anos 30, o livro trata da ascensão de Adolf Hitler.

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