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domingo, 2 de outubro de 2016

Notável caso de Memória Extra-Cerebral que sugere reencarnação


  Foto do jovem Carl Edon (1972-1995) e do piloto alemão Heirich Richter (1911-1942), em comparação, apresentado pelo jornal The Weekly World News. Carl Edon dava sinais patentes de lembra-se ter sido um piloto de bombardeiro alemão. O avião onde Richter viria a falecer caiu em Londres em 1942 e seus restos foram descobertos após a morte de Carl. As semelhanças entre Edon e Richter são patentes assim como são impressionantes as coincidências na história que liga um ao outro.

Texto de Carlos Antonio Fragoso Guimarães

  O Dr. Ian Stevenson (1918-2007) foi um médico e cientista cujos trabalhos de pesquisa, junto à Universidade de Virgínia, Estados Unidos, sobre casos de crianças que apresentam traços de memória não ligados à sua vida atual pareciam recordar-se espontaneamente de vidas outras que não a sua atual - geralmente de forma vívida e indicando nome de lugares, pessoas e eventos muitas vezes sem qualquer relação com a sua família biológica "nesta vida"- e que, por diversas vezes, puderam ser comprovadas, teve o mérito de estabelecer um dos mais respeitados conjuntos de evidências sobre a possibilidade da sobrevivência da consciência humana após a morte física. Estes casos são chamados tecnicamente como representativos da "memória extra-cerebral", já que, se ligadas a eventos de um pessoa já falecida, não poderiam ter sido adquiridas ou formadas pelo "cérebro" da criança, como seria de esperar no modelo organicista dominante. Atualmente, seu trabalho segue em frente sob a direção de outro competente pesquisador, também médico e diretor do Centro de Estudos da Consciência da Universidade de Virgínia, Dr. Jim Tucker.

   Os estudos de Stevenson, Tucker e do brasileiros Hernani Guimarães Andrade mostram que, muito frequentemente, crianças que apresentam “lembranças espontâneas de vidas passadas” frequentemente o fazem descrevendo eventos traumáticos ligados à morte que tiveram nestas vidas anteriores, muitas vezes apresentando, no corpo da “vida atual” marcas de nascença que parecem ligadas ao trauma físico que ocasionou a sua morte (muitos dos quis podem ser comprovadas por documentos como atestados de obtido da personalidade anterior e que são descobertos pelos pesquisadores). Veremos um caso a seguir que se enquadra neste padrão de forma dramática (veja o vídeo ao final deste texto).

  Um dos casos mais impressionantes (embora não o único) dos coletados pelo Dr. Ian Stevenson refere-se às lembranças de um menino, nascido em 1972, na Inglaterra e que, aos 3 anos, passou a relatar em detalhes eventos de sua "outra vida", não como um menino inglês, mas como um piloto de combate alemão durante a II Guerra Mundial, sendo que seu pai, James Edon, nasceu após o conflito e nem ele nem a mãe do menino, Val Edon, tinham especial interesse por este momento histórico, e muito menos por aviação militar da época. Contudo, o pequeno Carl Edon, a criança em questão,  começou a falar de caças e aviões bombardeiros em detalhes, afirmando que ele foi um piloto da Luftwaffe que morrera em uma missão durante a Batalha Britânica (toda ela aérea), em 1942. Na única vez em que a família assistiu junta a um filme sobre a Guerra, o menino, já com quase cinco anos, fez observações que foram depois comprovadas, entre elas a de que o ator do filme usava a insígnia da Luftwaffe do lado errado do uniforme.

  O menino sonhava constantemente com o momento em que seu bombardeiro Dornier (veja a foto deste bombardeiro ao lado) fora atingido e ele costumava desenhar um avião bimotor com as insígnias alemães nas asas e fuselagem. Seu avião havia sido alvejado pela artilharia anti-aérea, fazendo-o perder os sentidos, o que fez o avião bater em um edifício e logo após se espatifar no chão (os restos deste avião foram, de fato, descobertos muito tempo depois dos relatos do menino e, por cúmulo da coincidência, logo após a trágica e precoce morte de Carl Edon, aos 22 anos, por assassinato e - ainda mais espantoso -  a alguns metros de onde foram descobertos os restos do bombardeiro citado, próximo à linha férrea onde Edon trabalhava como sinaleiro, na cidade de Middlesbrough, nordeste da Inglaterra).

   O relato da história acabou por sair na imprensa. Sua repercussão, junto com o fato de que Carl Edon era o único dos três filhos dos Edons que tinha cabelo loiro e olhos azuis (seus irmãos eram morenos de olhos castanhos) e toda uma atenção que trouxe mais desgostos que alegrias ao pequeno Carl (ele era frequentemente vítima de zombaria por parte de seus colegas de escola), teve uma guinada ainda mais impressionante após a morte de Carl (que, aliás, mais de uma vez havia dito que teria uma morte violenta e cedo).

  Um pesquisador, ao identificar o número de matrícula do avião Dornier, pode descobrir os nomes da tripulação do bombardeiro. O piloto chamava-se Heinrich Richter (1911-1942) e foi possível, com esta identificação, obter uma foto dele à época da Guerra.  As semelhanças entre o oficial alemão e o jovem Carl Edon, de 22 anos, soltavam aos olhos, como pode-se ver acima.

  Como se não fosse pouco tamanha coincidência, o jovem Carl, que dizia que havia sido lançado pela janela do avião em sua queda, apresentava uma marca de nascença na perna direita, e o corpo do piloto alemão teve a perna direita arrancada pelo choque ao ser lançado para fora do avião - seu corpo foi o último a ser achado a certa distância dos restos do bombardeiro onde foram encontrado os outros três corpos dos tripulantes -, tendo sido provável que a principal das causas de sua morte tenha sido por hemorragia por ruptura da artéria femural. Além do mais, junto ao corpo de Heirich Richter foi achado um anel com a letra P gravada. O jovem Carl dizia que, em sua vida anterior como piloto, tinha tido um irmão também piloto chamado Peter. As pesquisas comprovaram que Heinrich Richter de fato havia tido um irmão que também fora piloto e que morrera antes dele, também em batalha aérea. O nome do irmão? Peter Richter... Assista ao vídeo:


Fonte:

The Reincarnation Of Carl Edon The Most Convincing And Bizarre Story Ever Told


The uncanny case of Carl Edon - Gazette Live


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