Convocar uma coletiva para falar de suspeitos de planejar atentado que não passam de pés-rapados metidos a jihadistas foi muito mais que um mico internacional. Alexandre de Moraes se mostrou um ministro irresponsável.
A Polícia Federal prendeu 10 suspeitos de planejar atentado. Foi uma operação digna daquela em que a mesma PF conduziu o Lula, a mando do Moro, sob vara.
É evidente que este grupo não deve ser ignorado pelas forças de segurança pública, mas provocar um carnaval para dizer que há perigo, há risco iminente, há possibilidade de um ataque é nada mais que irresponsabilidade.
Segundo as investigações, não houve contato direto com os extremistas. Mas alguns dos suspeitos fizeram juramento ao grupo pela internet – de acordo com Moraes, isso foi realizado por meio de uma ferramenta online padrão.
Moraes disse que “probabilidade mínima de ataque terrorista”. Aí vem a questão: se a probabilidade de ataque é mínima e a célula desorganizada, por que convocar uma coletiva? Por que chamar a atenção do mundo? Por que criar um fato novo a poucos dias da abertura dos jogos?
Que as forças de segurança devem estar atentas, ninguém contesta. Mas fazer um escarcéu sobre um factoide… Só pode ser coisa de um ministro irresponsável como o Moraes.
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