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quarta-feira, 16 de março de 2016

Carta Internacional de Apoio ao ex-Presidente Lula contra o massacre fascista e midiático de sua reputação (apoio de Leonardo Boff, Boaventura de Sousa Santos, Ignacio Ramonet e outros signatários)



Lula, quer gostemos ou não, se tornou um ícone de um político que pensou nos pobres do mundo, primeiro do Brasil e depois da África. No interior da macroeconomia capitalista imposta ao mundo todo conseguiu cavar espaços ou abrir cunhas que permitissem a inclusão de toda uma Argentina na cidadania, tirando-os daquilo que Gandhi chamava de “a forma mais aviltante e assassina que existe que é a fome”. E ainda inaugurou políticas sociais que resgataram a dignidade dos ofendidos e humulhados. Esse dado de puro humanitarismo granjeou-lhe o reconecimento internacional. Esta lista de notáveis do mundo inteiro reconhece esse fato e ao mesmo mostra a estreanheza e até a indignação de grupos que vem da velha ordem, filhos da Casa Grande e seus aliados, que não visam a discutir politicamente projetos,  ideias e visões generosas do mundo, mas destruir a liderança de Lula e destrui-lo como pessoa no intento de voltar ao poder central que nunca se importou com a sorte de milhões de cidadãos relegados à marginalidade, à pobreza e à morte prematura. São inimigos da vida, da justiça sicietária e do povo. Mas  a história não tolera para sempre uma sociedade montade sobre a  insensibilidade, a falta de humanidade e de coração. Ela possui, como pensavam os filósofos gregos, o seu “logos”interno, o sentido sagrado das coisas que mais cedo ou mais tarde acabará por impor-se e condenar à irrisão os seus negadores. É o que esperamos e estamos seguros de que  história não nos defraudará. Lula pertence a esse lado luminoso da realidade, reconhecido pelos notáveis do mundo e que susbcrevem esta carta de apoio. Leonardo Boff

                  Lettera aperta in solidarietà a Luiz Inácio Lula da Silva

Noi firmatari manifestiamo la nosta piena solidarietà all’ex presidente del Brasile Luiz Inácio Lula da Silva, che è sottoposto ad un vero massacro contro la reputazione sua e della sua famiglia; i sui diritti sono calpestati da parte di settori del Sistema Giudizario brasiliano.
Questa caccia è culminata, venerdì 4 marzo 2016, nell’arresto politico e mediatico, con accomagnamento coatto per deporre, di una persona che mai si sottrasse nel rispondere alla Giustizia e la quale non era stata previamente convocata né intimata.

L’arbitrio è sttao addiritura criticato da un coponente della Suprema Corte Brasiliana, il Ministro Marco Aurélio Mello, da giuristi brasiliani di fama internazionale, come Fábio Konder Comparato e Celso Bandeira de Melo, da José Gregori, dall’ex ministro della Gistizia del Governo Fernando Henrique Cardoso e da Giudici membri della Associazione di Giudici per la Democrazia del Brasile, che in Nota Ufficiale hanno affermato:

“Non si combatte la corruzione corrompendo la Costituzione”.

Tutta l’operazione ha beneficiato dell’accompagnamento privilegiato da parte dei mass media conservatori, informati con antecedenza della tempistica della cattura del principale leader popolare brasiliano.

Uno dei più diffuso quotidiani del paese, ‘Folha de São Paulo’, ha esplicitamente informato di essere giunta all’edificio in cui risiede l’ex presidente alle ore 5,15 del mattino di venerdì.

La Polizia Federale è giunta sul luogo alle h. 5,40.
Luiz Inácio Lula da Silva è uno dei più significativi leader mondiali, e durante la sua amministrazione ha contribuito a porre una pietra miliare contro la fame e la miseria; da esse, durante i suoi due mandati conseutivi, 40 milioni di brasiliani sono stati liberati.

I programmi sociali che hanno consentito questo risultato sono stati citati a esempio dall’ Onu e dalla Fao e adottati in diversi paesi.
L’accerchiamento attorno all’ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva si integra in un movimento più generale osservabile in questo momento in tutta l’America Latina.

Il lungo procrastinarsi della crisi mondiale ha inasprito la disputa per il profitto in economie colpite duramente dalla contrazione del commercio estero.
Il leader brasiliano disturba in quanto simbolo di una agenda oggi contestata dalle élites mondiale come non funzionale agli interessi dei mercati: lo sviluppo, associato alla universalizzazione dei diritti sociali e alla democratizzazione dei processi decisionali di Stato.
Referenze storiche come Lula sono un patrimonio inestimabile dell’umanità.
Chiediamo alle autorità brasiliane un impegno maggiore per fare cessare la persecuzione che colpisce al momento l’ex presidente inieme alla sua famiglia e ai suoi collaboratori e per porre fine alle violazioni dei diritti, che lo colpiscono.
Seguono le firme:
Alba Carosio (Universidade Central da Venezuela)
Angel Quintero Rivera (Universidad de Puerto Rico)
Aníbal Quijano (Sociólogo, Peru)
Arturo Escobar (Universidade da Carolina do Norte, EUA)
Atilio Borón (sociólogo argentino)
Baltazar Garzón (Juiz aposentado, Espanha)
Boaventura de Sousa Santos (Universidade de Coimbra, Portugal)
Carmen Beramendi (Diretora da FLACSO, Uruguai)
Daniel Filmus (Ex-ministro da Educação, Argentina)
Domênico Losurdo (Filósofo italiano)
Eduardo A. Rueda (Professor da Pontificia Universidad Javeriana, Colômbia)
Eduardo Rinesi (Ex-reitor da Universidade de General Sarmiento, Argentina)
Fernanda Saforcada (Diretora Académica do Clacso, Argentina).
Fernando Mayorga (Universidad Mayor de San Simón, Bolivia)
Florencia Saintout, (Universidade Nacional de La Plata, Argentina)
Gabriela Diker (Reitora da Universidad de General Sarmiento, Argentina)
Gerardo Caetano (Universidad de la República, Uruguai)
Horacio A. López. (Subdiretor Centro Cultural de la Cooperación, Argentina.)
Ignacio Ramonet (Jornalista, França)
Jorge Beinstein (Economista, Argentina)
Juan Carlos Monedero (Universidade Complutense, Espanha)
Julian Rebon (Membro do Comitê Diretivo do Clacso, Argentina)
Leonardo Padura (Escritor Cubano)
Leticia Salomón (Universidad Nacional Autónoma de Honduras)
Luciano Concheiro (Universidad Autónoma de México)
Mario Burkun (Economista, Argentina)
Nicolás Trotta (Reitor da UMET, Argentina)
Pablo Gentili (CLACSO, Argentina)
Pablo González Casanova (Universidad Nacional Autónoma do México)
Partito della Rifondazione Comunista (Partido italiano)
Raúl Zaffaroni (Ex-juiz da Suprema Corte de Justiça, Argentina)
Rita Segato (Intelectual feminista, Argentina)
Suzy Castor (CRESFET, Haití)

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