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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Bob Fernandes discute sobre a delação "premiada" de Paulo Roberto Costa, o vazamento selecionado de denúncias em época de segundo turno, e outros factóides mais



Segue video e transcrição da fala do comentarista político Bob Fernandes sobre o uso bastante conveniente das denúncias de Paulo Roberto Costa, sem maiores provas e de forma selecionada apra atacar apenas a candidata Dilma, sobre a Petrobrás e pergunta se a teoria do domínio de fato se aplicaria, e da mesma forma, em empreiteiras e bancos privadas, todos sabidamente envolvidos em corrupção....

Petrobras: Teoria do Domínio do Fato valeria para empreiteiras e bancos?





Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef são, segundo confessam, ladrões no escândalo da Petrobras.

Dezenas de parlamentares, PT, PMDB, PP, PSB – e outros partidos vem aí-, 13 empreiteiras e dois bancos já foram citados como cúmplices.

Se tudo ou parte for verdade, e se existirem provas, é crime em larguíssima escala.

Se não for verdade, ou não existirem provas, terá sido crime em larguíssima escala.

Note-se que depois do bombástico ato da quinta-feira – que se tornou peça fundamental no processo eleitoral- houve um refluxo nos dias seguintes.

Algo assim como uma onda de cautela por parte dos grandes reverberadores. Por quê?

Porque o escândalo bate também em 13 grandes empreiteiras e em dois poderosos bancos.

Como, e com que compromissos, são financiadas campanhas de tantos dos vereadores, deputados, prefeitos, governadores e senadores?

De todos os grandes partidos. Afinal, 40 de 108 deputados federais e senadores mais votados agora são investigados pela Justiça.

Se a delação premiada chegar às empreiteiras e bancos, quantos jovens diretores resistirão diante da ameaça de 50 anos na cadeia?

Por isso, e por ora, a obsequiosa cautela depois do barulho com o bis da dupla Roberto & Yuossef.

Digamos que passada a temporada eleitoral a investigação siga, se amplie e venham as perguntas.

Quem, em dois grandes bancos, autorizou remessas de R$ 26 milhões sem identificar quem enviava o dinheiro, se a lei exige identificação de quem deposite mais de R$ 10 mil?

Aonde se chegará se nos bancos forem seguidos todos os rastros das empreiteiras investigadas?

E se país, governos estaduais e municipais adentro, forem cruzadas doações de empreiteiras com o DNA de parlamentares, executivos e obras?

Por fim, uma dúvida não menos importante, que certamente ministros do Supremo estão habilitados a responder.

Se avançarem investigações e processos contra grandes empreiteiras e grandes bancos valerá a Teoria do Domínio do Fato?

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